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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

10 fatos e curiosidades sobre As Aventuras de Tintim


 Olá Tintinófilos,Bem vindos!



Vocês sabiam que Tintim é um adolescente de 90 anos? É isso mesmo! Em 2019 a seria A aventura de Tintim completou 90 anos desde a sua primeira publicação, em 1929.

E hoje eu trago para vocês 10 fatos e curiosidades sobre o nosso querido repórter.



Com mil trovoadas! Tintim completou 90 anos desde a sua primeira publicação, em 1929. Não por acaso, acaba de chegar às livrarias brasileiras a edição de luxo da obra-prima “O Lótus Azul”, juntamente com “A Orelha Lascada” e “A Ilha Negra”. e hoje, fizemos uma lista com fatos e curiosidades sobre o nosso querido aventureiro belga:

As aventuras do destemido repórter Tintim foram publicadas pela primeira vez em 1929, no suplemento juvenil “Le Petit Vingtième”, do jornal “Le Vingtième Siècle”. O jornal circulou na Bélgica de 1895 a 1940, até ser fechado pelas tropas nazistas alemãs durante a Segunda Guerra.
Portugal foi o primeiro país a publicar Tintim fora do mundo francófono. Um padre português estava estudando em uma universidade belga quando entrou em contato com as histórias de Hergé, publicadas ainda em preto e branco. Ele comprou os direitos da obra e os vendeu para a revista portuguesa O Papagaio, que a imprimiu em cores, em 1936. A partir daí, a obra de Hergé ganhou fama internacional.





Hergé é o pseudônimo de Georges Prosper Remi. O autor escolheu este nome a partir da pronúncia de suas iniciais invertidas, Remi-George, RG.

Hergé escreveu histórias sobre o repórter Tintim de 1929 até sua morte, em 1983. Ao morrer, deixou um álbum inacabado, Tintin et l’Alph-Art (Tintim e a Alfa-Arte). Após várias discussões sobre uma possível finalização do trabalho por outros artistas e roteiristas, a ideia foi abandonada. Por se tratar de uma obra em andamento, a história não tem um final e não se sabe quais elementos teriam sido mantidos numa eventual versão definitiva.




Sabe-se que Hergé se baseou em pessoas e situações para compor seus personagens. Tintim pode ter sido baseado na aparência e personalidade de seu irmão, enquanto o Capitão Haddock tem o nome de um peixe inglês, servido em um jantar por sua esposa. O nome de seu fiel cão Milu, o fox-terrier parceiro de aventuras, deriva de uma namorada que Hergé teve na juventude, Marie-Louise, conhecida como Milu.



A Tintim no Congo sofreu sucessivas acusações de racismo desde que foi lançada. Ao retratar a colonização belga no Congo, dizia-se que o povo africano fora retratado de forma estereotipada. Hergé, com 24 anos à época do lançamento, reflete as atitudes coloniais da época, e chegou a admitir que retratou os africanos de acordo com estereótipos burgueses e paternalistas vigentes na época. O mesmo pode ser dito sobre a maneira como tratou a questão da caça e sua postura em relação aos animais neste álbum.




Tintim nem sempre teve topete. No álbum Tintim no país dos sovietes, a primeira aparição do repórter-detetive, uma corrente de ar ergueu seus cabelos, e assim ele ficou para sempre caracterizado.




Na Alemanha, o destemido repórter é chamado de Tim. Na Turquia, Tenten. Em latim, seu nome é Tintinus. Em francês, seu idioma original, seu nome é pronunciado “tan-tan”.

É bem conhecida a adaptação para os cinemas de Steven Spielberg, de 2012, indicada ao Oscar. Mas a primeira vez que Tintim apareceu nas telas foi em 1961, em Tintim e o Mistério do Tosão de Ouro, uma produção em live-action franco-belga.




Andy Warhol, artista plástico ícone da pop-art, era fã de Tintim e amigo pessoal de Hergé, e chegou a produzir uma série de quadros sobre a personagem.

O general Charles de Gaulle, presidente da França, chegou uma vez a afirmar que “No fundo, o meu único rival internacional é Tintim”.


Hergé foi o quadrinista mais influente da Europa, e se tornou mestre de uma técnica de ilustração chamada linha-clara, técnica de contornos fortes e ausência de esboços. Além do célebre repórter ruivo, Hergé também criou, com a mesma técnica, As diabruras Quick e Flupke, história de dois garotos belgas que desafiam as autoridades, de evidente apelo cômico. Se em Tintim temos um herói ordeiro e virtuoso, em Quick e Flupke surge a força anárquica do universo infantil.




Considerado uma obra-prima dos quadrinhos por sua complexidade e pela abordagem histórica, o álbum O Lótus Azul retrata a Segunda guerra Sino-Japonesa (1937–1945). Hergé contou com a colaboração de um amigo chinês, que no álbum é ganha vida como o personagem Tchang Tchong-Yen, que, assim como o autor, tomou uma posição pró-China no conflito. Há um tom anti-japonês permanente na narrativa, o que fez com que o álbum nunca chegasse a ser comercializado no Japão. O Lótus Azul figura na lista dos cem livros mais importantes do século XX, do jornal francês Le Monde.





Já famoso mundialmente, em 1991 Tintim ganhou uma adaptação televisiva, fiel ao traço dos quadrinhos. A produção contou com 39 episódios divididos em três temporadas, que, no Brasil, foram ao ar pela TV Cultura. Ao lado do Capitão Haddock, dos detetives Dupont e Dupont, e de seu fiel cão Milu, um personagem loiro e narigudo aparece frequentemente como figurante. Ele é ninguém menos que Hergé, que em certo momento pergunta ao célebre repórter: “Como é ser um herói, senhor Tintim?”. 




Por hoje é só pessoal!


Até a Próxima!


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